Heroes: Reborn

Eu tenho plena consciência de que assisti à todas as quatro temporadas de Heroes. Também tenho plena consciência de que só lembro dos acontecimentos do primeiro, e melhor, volume (lembra que as temporadas eram divididas em volumes e os episódios em capítulos?). Se você está na mesma situação que eu. Ou pior, nem sequer chegou ao fim do segundo ano, deve estar com o pé atrás quanto à retomada da série, Heroes: Reborn.


Ninguém pode culpar os desconfiados não é mesmo? Se o que antes era uma premissa simples, misteriosa e empolgante, "Salve a líder de torcida, salve o mundo!", se encaminhou para uma trama tão complicada que o cérebro teve dificuldades de reter. Imagina retomar este universo cinco anos mais tarde, com apenas alguns dos personagens originais, em um cenário televisivo, em que heróis e super-poderes estão espalhados em todos os canais.

Ao menos a nova série tem o bom senso de não exigir muito conhecimento prévio do expectador. O essencial é saber que existem pessoas com poderes, e agora são chamados de "Evos". Para aqueles com um pouco mais de conhecimento, personagens marcantes (leia-se que estavam na primeira temporada, logo você sabem quem são) são os poucos que retornam.

Heroes: Reborn começa com um ataque terrorista em Odessa, no Texas que dizimou a cidade. Um ano mais tarde, e considerados culpados pelo incidente, as pessoas com poderes são perseguidas, tanto pelas autoridades, quantos por vigilantes e até por empresas particulares. Enquanto alguns se escondem, outros continuam a se descobrindo "evoluídos", e tentando aprender a lidar com suas habilidades. Assim continuamos à seguir a mesma fórmula de pessoas e arcos isolados, que eventualmente se esbarrarão durante a temporada. Inclua aqui, a divisão por capítulos e os saltos, ao redor do mundo para encontrar cada personagem.

Um humano comum que está se escondendo é Noah Bennet, ou HRG (Jack Coleman), que não tem memórias claras do tal atentando, à não ser a certeza de que sua filha Clair (Hayden Panettiere, na série origina, que não deve aparecer nesta já que estrela a bem sucedida Nashville), aquela com incrível habilidade de regeneração morreu no incidente. O teorista da conspiração Quentin Frady (Henry Zebrowski) é quem vai trazê-lo de volta à ativa, na tentativa de descobrir a verdade.

Entre os personagens novos, Luke (Zachary Levi, o Chuck) e Joanne (Judith Shekoni) caçam os "evos", já que perderam alguém na tragédia supostamente causada por eles. Erica (Rya Kihlstedt) é a chefe de um conglomerado tecnológico com "planos" para os "heroes". O adolescente Tommy (Robbie Kay, Peter Pan de Once Upon a Time) deseja apenas parar de fugir e levar uma vida normal. Diferente de Malina (Danika Yarosh), que parece estar se preparando para algo grande.


A mais interessante das narrativas, é a de Miko (Kiki Sukezane) a japonesinha solitária tem habilidades que vão agradar os gammers. Além de trazer um grande mistério. Descaradamente tentando emular a fascinação do público com o queridinho da série original Hiro Nakamura (Masi Oka).

E por falar nos personagens da série original, além de Noah, presente desde o primeiro episódio, também deverão aparecer em participações grandes e pequenas o próprio Hiro, Matt Parkman (Greg Grunberg), Mohinder Suresh (Sendhil Ramamurthy), René - o Haitiano  (Jimmy Jean-Louis), Angela Petrelli (Cristine Rose), e Micah Sanders (Noah Gray-Cabey). Molly Wlaker, a menininha com habilidades de encontrar qualquer pessoa com poderes também retorna, agora crescida e com outra interprete, Francesca Eastwood.
(clique para ampliar)
Com apenas três episódios exibidos no Brasil, Heroes: Reborn ainda é uma incógnita. Seja pelos rumos que a trama pode tomar. Seja, pelo risco de ser mais uma no já desgastado universo de super-heróis, ou por trazer de volta um produto que teve uma despedida amarga. O jeito é continuar assistindo e torcer pelo melhor.

Heroes: Reborn é exibida no brasil pela TNT, sextas-feiras às 20h. Esta primeira temporada terá 13 episódios. A produção contou com uma web-série que introduzia a nova temporada, mas não é indispensável.

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